quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ventre da Patria

O ventre do qual fui gerado
É de alguem de status "Bem Amado"
Patria honrada de escória
Me lembrarei disso... estará na memoria

Ventre aquele que me jogou no mundo
Aventurado tolos que visaram amor profundo
Um colar de dedos foi feito
Dos primogenitos dos mesmos

Onde a honra é moeda de troca
Pobre ventre é passado, virou historia
Salve a patria amada... de um povo
humilde e cheio de magoa

A espada que te fere
É erguida pelo braço teu
Sangue e ferro se unem, o pobre morreu

A burguesia barganha seus bens
E o ventre outro neném
O dinheiro faltou a seu rei
Estou denovo na escória refém

Fugir não adianta, com uma criança
de herança, propria de alguem
Patria maldita, expulsa vossa filha

Nascimento escancarado com medo
E o vosso pecado reagiu
A patria que nos pariu

Filhos ingratos, burgueses e vadios
Tornam a vida hostil

Socorro alguem pede para viver
A patria se ergue e vem socorrer
Nossa esperança se volta
É o ventre com a herança nossa

Satisfeitos pós revolução
Um grito de vitoria segue o refrão
A escoria que um dia fomos julgados
Somos juizes de tais bastardos
A condenação de razão social
VOlta a tona, simplesmente banal
Na eterna guerra de poder
Quem paga mais tem diereito de viver
No ventro que nos carrega...


...LorD DarKneSs

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