quinta-feira, 22 de julho de 2010

Alegria censurada

Sinto o tempo percorrer o espaço continuo do universo
Arrogância minha não querer que vós seja feliz
Mas sua felicidade só será feita ao meu lado
Posso ver em teus olhos que não se sente feliz com ele
E que engana a si mesma quando sorri e desvia o olhar para mim.

Ele não tem culpa da sua indecisão
Sua falta de compaixão com os corações que você detém
Afetam a mim e ao outro, ele não percebe, mas eu sim
Eu sei como seu coração funciona, pois já o tive ao meu lado

Pena que engana a si mesma pecando com ele.
Você também sente que está se enganando, mas não tem coragem de voltar atrás
Toma como reflexo dessa metáfora de ódio e paixão, o coração
Não sabe que machuca o meu e maltrata o dele, pois não se engana o coração
Tanto o meu como o dele sabe o que se passa no seu
Pena que nosso subconsciente não pode tomar a palavra se não tu ficaria comigo

A doce decepção partida no inicio do fim de sua obra infinda
Tenta me machucar para me provar que não posso viver sem ti.
Engana a ti mesma quando faz isso, pois já te esqueci e olho para o futuro
A quem você mutila com o outro e seus olhares que tentam exprimir felicidade censurada
É você.

Se fosse antes até poderia chorar com toda essa cena de ódio e paixão
Mas hoje em dia apenas gargalho de sua cara que declara sua insegurança
Não pense que serei seu porto seguro para todo o sempre
Estou aqui agora, mas não espere nem eu espero por ti.

Tome teu rumo, não me provoque pois teu sorriso faz minha gargalhada
Seu olhar desvia o meu para onde eu devo me encontrar
E para minha surpresa não é você.

Minha dama sorria, te esqueci e sei que não me afeta
Ora veja, deixou a porta aberta para que alguém pudesse entrar
Tola foi você, mas a chave do cadeado do seu peito ainda me pertence
Já a do meu, tu esqueceu aberto.
Agora sou de tudo, sou de todas...

... LorD DarKneSs

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